Pedrim Morde Fronha
Pedrim Morde Fronha nasceu e cresceu no Tatuapé. Hoje, contudo, é mais facilmente encontrado nos bares moderninhos-risca faca da Rua Augusta e nas baladas electro/rock/gay/submisso/BDSM de Pinheiros. Ele jogava bola no colégio e até dava pinta de gostar de bilhar e Cynar, mas logo que os jovens roqueiros brasileiros deixaram de ter predileção por usar camisetas pretas e sujas, meter uma cara de mal e calçar coturnos para começar a bolinar testículos alheios, Pedrim fez uma reviravolta em sua vida. Vendeu todos os discos do AC/DC e do Raimundos. Com o dinheiro, comprou um colar de bolinha verde limão, um Mad Rats quadriculado, um creme Lizan, regatas da Hering e calças jeans tão apertadas que chegaram a provocar torção nos testículos. Vive pelos cantos de seu AP chorando, pintando as unhas, apanhando do irmão mais novo e comendo junkie food à base de soja. Sonha em ser sodomizado pelo próprio pai e dirigir uma Bizz vestindo apenas seu cachecol comprado em loja de departamentos.
Francisquinho Rola Cansada
Chico Buarque (Francisquinho Rola Cansada, Volta Redonda, 1925) – Filho de nobres cafeeiros da época do Brasil colônia, Francisquinho “Rola Cansada” de Orleans e Bragança sempre comeu quem quisesse e jamais precisou trabalhar. Na década de 1960, bastava olhar para as moças do calçadão de Ipanema para que elas molhassem o maiô. Nessa época, era ativista político e conhecido como Pica de Mel pelas madames da alta sociedade. Mas, com o passar do tempo, foi regredindo mentalmente e começou a ter gostos duvidosos. Em recente entrevista ao conceituado jornalista Nelson Rubens, afirmou que os melhores livros que leu são “A Cabana” e “Ninguém é de Ninguém”. Ainda disse que admira os cantores Marjorie Estiano, Jorge Vercilo e Lady Gaga. Entre seus filmes prediletos, ressaltou o valor cultural de “Os Normais” e “Transofrmers”. O apelido Rola Cansada, Francisquinho recebeu após tentar transar com dois travestis ao mesmo tempo e ter falhado miseravelmente.
Carlão Bicheiro
Jack Nicholson (Carlão Bicheiro, Praia Grande, 1915) – Filho do loteador de terrenos João do Boqueirão, Carlão ganhou sua alcunha famosa ao se tornar o maior bicheiro do litoral sul paulista ainda na década de 1970. Com muito trabalho, ameaças à mão armada e surras contratadas, Carlão fez amigos, conquistou as caiçaras locais e chegou a ocupar o cargo de prefeito da Praia Grande entre 1994 – 1998. Com a proibição do jogo do bicho no Brasil, Carlão teve que ganhar seu dinheiro de forma honesta, empresariando duplas sertanejas e promovendo bailes funk que viraram DVDs eróticos nas locadoras da Europa. Atualmente, vive com apenas um pulmão, mas mantém seu hábito de fumar dois maços de Continental diariamente.
Baixinho Pedrero
Angus Young (Baixinho Pedrero) – Nascido em Quixeramobim (CE) no ano de 1925, Severino Du Peixe mudou-se para São Paulo com a intenção de fugir da seca e da miséria do nordeste. Na cidade grande, arranjou emprego como pedreiro, profissão que o ajudou a pagar a faculdade de 9 filhos e lhe rendeu o apelido de Baixinho Pedrero. Mas essa não é a única alcunha que recebeu esse cabra bom. Chamam-no de cara de vela derretida, cabeça de bater bife e sofrido. Os mais maldosos chegam a dizer que Severino tem a aparência de quem está esperando ônibus embaixo do sol.
Kethleen Cristina
Mulher Melancia (Kethleen Cristina) – Nascida e criada na região do Glicério, Kethleen (16) começou a trabalhar na barraca de pastel da família ainda com 12 anos. Fascinada pelo petisco, costuma comer cerca de 4 pastéis especiais por dia, fora os pacotes de frutas que ganha dos colegas de feira. Faz academia duas vezes por semana e freqüenta o forró da Tereza. Foi lá que conheceu Wesley, seu marido motorista de lotação. Entre outros prêmios, Kethleen já foi eleita a Miss Periferia Central 2008. Esse ano não ganhou, porque perdeu alguns centímetros de bunda.
Paulinho Richarlyson
Paulo Ricardo (Paulinho Richarlyson) – Bicha glamurosa da Penha, fez sucesso no bairro quando atuava como cabeleireiro, na década de 1980. À época, também ficou conhecido por namorar o porto-riquenho Richarlyson Martin e por apanhar do pai em público. Hoje, é dono de um bar gay na região da Santa Cecília e faz frila como maquiador da TV Gazeta.
Toninho da Oficina
Slash (Toninho da Oficina) – Mecânico formado pelo Senai em 1986, Toninho tentou carreira como jogador de futebol pela Portuguesa. Largou a profissão por ser flagrado pelo preparador Valdir Espinosa roubando a mochila de Paulinho Mc’Laren, seu colega de concentração. Em sua oficina, localizada em Pirituba, Toninho costuma fazer gambiarras e ameaçar com revólver os clientes inadimplentes.
Genésio Simões
Gene Simmons (Genésio Simões) – Dono de bar em São Matheus. Nascido em Dourados (MS), é casado e dono de um Chevette 92. O veículo também é usado para o seu filho levar a namorada para passear e comer um hot dog na Praça Silvio Romero.
Apresentação
O Blog Operários Famosos chega para aguçar a imaginação e responder uma pergunta que nunca quer calar: o que seu ídolo faria se não fosse famoso?
Como trata-se de uma página de humor, essa pergunta será respondida de maneira mentirosa e baseada na aparência das pessoas.
Espero que ninguém se ofenda por ter o ídolo citado neste espaço, pois tudo não passa de uma grande brincadeira. Ok? Bjs